“A
massa nebulosa é sempre inexplorada. Provêm dela o glifo ameríndio e o rasto
dos pássaros. As runas das entranhas do Brasil. A sinuosidade do Amazonas. A
visão de Iemanjá. O velho sonho do Livro
Único.
A
outra língua brasileira não é habitável pelos escassos falantes. Não foi ainda toda
escrita no dicionário. Nenhum pergaminho contém essa língua que a massa
nebulosa envolve sem deixar de estar sempre à frente dela.”