segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O barraco das letras e dos hieróglifos (2020)

 

Uma pequena moradia, com cortinas de chita lisas e estampadas saídas de uma obra de Hélio Oiticica, abriga palavras e imagens que expõem um conceito de Brasil.


LEIA GRATUITAMENTE AQUI


9 comentários:

  1. Muito lindo! Dinamismo de cores e gestualidade!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Reatualizei a minha imagem do Brasil por meio das imagens da minha poesia... Acho que vai ser assim daqui para a frente.

      Excluir
  2. O novo livro do Sergio Medeiros fala de um Brasil feito de barracos. As imagens são as comunidades que se espalham pelo país afora: heterogêneas, bagunçadas, caóticas, mas coloridas e vibrantes. A burguesia é representada pelas letras, sempre pequenas (em todos os sentidos) e acima ou abaixo das imagens, nunca misturadas a elas -- narram o que veem nos barracos. Os barracos não precisam narrar nada, eles são.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Me surpreendeu essa leitura! O "jogo" entre imagem e legenda (dístico) é uma das marcas dessa obra... e as conclusões são infinitas, espero!

      Excluir
  3. Tensão entre o haikai e o plástico (concreto). Instantes do dia-a-dia poeticamente flagrados. Em suas concisões. Em suas iconicidades.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O comum e a concisão são realmente uma receita oriental que procuro seguir... na minha busca por um certo "incomum".

      Excluir
  4. Por um certo ícone...onde o banal deixa de ser banal...

    ResponderExcluir
  5. E a semiótica do embate, da interface entre as imagens e as palavras acentua a iconicidade.

    Este trabalho me parece um permanente buscar "ver a lágrima no olho do peixe", qual Matsuó Bashô.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, essa é a busca... dele e decerto também a destes dísticos...

      Excluir